quarta-feira, 2 de maio de 2012

Palpitando.


A emoção que bate.

É um coração que pulsa.

O peito rebate.

Toda a repulsa.

A alma que late.

Que ataca e expulsa.


O corpo chora de tanta amargura.

Esfria, congela, engasga e engole.

Muito se fala na imensa frescura.

Da água que vem de um pequeno gole.

Que dá com vontade o Deus da
Feiura.


Palpita então com reflexos mil.

Atordoa, tonteia, balança e esquenta.

Olha com raiva pro próprio covil.

Nem mais ele se agüenta.

Mudanças já!! O antigo sumiu.

Saia já dessa água barrenta!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário